Virver – Cooperativa de Cinema, é a
tentativa de criação colectiva de um espaço, com nova forma de
trabalho e vida.
Depois do 25 de Abril passou-se a uma
prática colectiva de pequenas células funcionando autonomamente com
personalidade colectiva própria.
Se cada um se libertar do seu papel
social e viver os múltiplos personagens que tem, cada vez é: mais
livre, mais perto de si – sem barreiras para o s outros.
Isto: projecta-se no trabalho que se
faz.
A relatividade de tudo isto somos nós.
Hoje a cooperativa sofre a contradição
da (macro) sociedade que naturalmente se lhe opõe, através de
códigos:
económicos
sociais
políticos
Agora: outros
(Disto resulta um esforço de
sobrevivência, hoje-violento para quem o continua).
Para o realizador a equipa que o apoiou
é em parte integrante da autoria do filme. Sem entender isto, é
impossível compreender o filme, que só aparece para:
ficar o movimento
PARA: dar movimento,
num sistema sincrónico/diacrónico tal
como foi sentido pela equipa que, ao longo do processo foi ao mesmo
tempo espectador e actor participante no processo revolucionário em
curso.
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