terça-feira, 9 de abril de 2013

A COOPERATIVA




Virver – Cooperativa de Cinema, é a tentativa de criação colectiva de um espaço, com nova forma de trabalho e vida.
Depois do 25 de Abril passou-se a uma prática colectiva de pequenas células funcionando autonomamente com personalidade colectiva própria.

Se cada um se libertar do seu papel social e viver os múltiplos personagens que tem, cada vez é: mais livre, mais perto de si – sem barreiras para o s outros.
Isto: projecta-se no trabalho que se faz.

A relatividade de tudo isto somos nós.

Hoje a cooperativa sofre a contradição da (macro) sociedade que naturalmente se lhe opõe, através de códigos:
económicos
sociais
políticos

Agora: outros

(Disto resulta um esforço de sobrevivência, hoje-violento para quem o continua).

Para o realizador a equipa que o apoiou é em parte integrante da autoria do filme. Sem entender isto, é impossível compreender o filme, que só aparece para:
ficar o movimento

PARA: dar movimento,
num sistema sincrónico/diacrónico tal como foi sentido pela equipa que, ao longo do processo foi ao mesmo tempo espectador e actor participante no processo revolucionário em curso.

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